Proteção patrimonial

Ao se imaginar a figura do advogado tem-se que culturalmente o brasileiro sempre pensa nesse profissional quando se depara com um problema em seu cotidiano, seja ele familiar, patrimonial, fiscal, etc. Todavia, de um tempo para cá diante da evolução das relações sociais, pessoais e negociais, a cultura relacionada à procura de advogados tem mudado, buscando o cidadão a agir preventivamente, consultando o profissional do direito visando o aconselhamento prévio à tomada de decisões e ao acontecimento dos eventos cotidianos.

Diante dessa nova perspectiva cultural imperioso também se faz agir preventivamente em relação às questões patrimoniais e sucessórias do indivíduo e sua família, visando com isso otimizar os aspectos tributários, negociais e porque não familiares que envolvem o patrimônio construído ao longo do tempo.

É comum ver pessoas partirem e devido à desorganização patrimonial deixarem os familiares perdidos sem saber o que e como fazer com bens e negócios deixados. A cultura do povo brasileiro é de ter em seu nome bens móveis e imóveis, com documentos guardados e de fácil acesso. Poucos param para refletir em caráter preventivo na carga tributária que incide sobre estes bens e direitos durante a vida e também após a morte, no destino deste patrimônio, na via crusis burocrática e emocional a ser enfrentada pelos sucessores após o falecimento daquele que conduzia os negócios e geria os bens da família.

Neste sentido, tanto o direito brasileiro como o internacional oferecem uma gama de opções lícitas para aqueles que estrategicamente pretendem proteger o patrimônio familiar contra ataques externos, que buscam uma menor carga tributária tanto no dia a dia dos negócios como na tributação decorrente da sucessão causa mortis. Além das questões tributárias e negociais, afetas à otimização financeira dos bens e negócios, o planejamento patrimonial preventivo visa também à estruturação sucessória do patrimônio familiar existente, de modo a garantir que os bens deixados por aquele que se foi sejam mantidos no seio familiar de forma organizada, com regras previamente definidas, evitando com isso discussões familiares homéricas comumente vista nos inventários, afastando também este patrimônio de atos maliciosos de oportunistas que tentam os famosos “golpes do baú”.

Para que planejamentos como estes sejam realizados com sucesso e sejam aptos a atingir os objetivos almejados, oferecemos profissionais experientes e capacitados a realizar esta modalidade de serviço, evitando com isso infringir a legislação pátria e ou onde for estruturada a base patrimonial, eis que atos impróprios e que infrinjam a lei local podem ser objetos de penalidades e cobranças capazes de vulnerar senão todo, boa parte do patrimônio que se pretendia proteger, sem prejuízo até de prisão.

É consultando profissionais capacitados, traçando estratégias lícitas, estabelecendo regras claras e bem discutidas dentre os membros do clã familiar, que se conseguirá criar uma estrutura patrimonial realmente protegida, com custos reduzidos, com menor tributação e que seja capaz de evitar discussões familiares antes e depois da morte.